quarta-feira, 18 de janeiro de 2006

Ensanguentado

Gela-me o corpo; gela-me a alma. Os olhos irrompem numa neblina de desespero. O medo invade-me e aprisiona-me com amarras de malvadez. Não quero pensar que te estou a perder – não o quero sentir. Quando penso no tempo, quando penso na falta dele, o coração comprime-se e deixa de bombear vida para a minha alma. As veias secam; e onde passava sangue passa agora água e cloreto de sódio.
Faz-me doer a incerteza de te perder. Faz-me doer a certeza de não te ter.

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